A dosagem de Hemoglobina Glicada (HbA1c) reflete a glicemia média dos últimos 90 a 120 dias, ajudando tanto no diagnóstico inicial quanto no monitoramento de pacientes com diabetes.
Essa métrica apresenta alto valor preditivo para complicações diabéticas e boa correlação com os níveis de glicose plasmática.
A HbA1c forma‑se em duas etapas: primeiro, ocorre a união instável da glicose com a hemoglobina (pré‑HbA1c); depois, ao longo da vida média das hemácias (~120 dias), essa ligação se consolida em uma forma cetoamina estável (HbA1c).
Fatores que alteram a sobrevida dos eritrócitos, como deficiência de ferro (que a prolonga) ou anemias hemolíticas (que a encurtam), podem interferir nos resultados da HbA1c. Além disso, a presença de hemoglobinopatias em heterozigose não impede o uso dos valores de referência da ADA, mas variantes homozigotas de Hb C ou S requerem interpretação cautelosa.
Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.AceitarNão aceitarPolítica de privacidade